quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não raro, nessas noites menos felizes, encontramos esses seres amorfos que se assemelham um pouco por todo o lado. Não sabemos o que os sustenta, o que comem, se têm menstruações ou até se engravidam. Dá-se mesmo o caso de não sabermos se vivem.

2 comentários:

  1. Concordo, e numa sociedade de consumo, esses seres se multiplicam a cada décimo terceiro, a cada taxa de auxílio assistencialista vista como direitos, entre vales refeições e panetones gratuitos, vivem de um vale-paraíso, de um vale-final dos tempos, como única regra libertária por direitos.

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  2. Julio, aqui não tratamos de uma crítica ao Estado Social (do qual, de resto, sou um adepto), mas de um interesse que tenho por este tipo de seres: os permanentemente deslocados, vazios de tudo...

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