quinta-feira, 30 de abril de 2009

VII

Em alguma fase da vida atravessamos o nosso próprio rio do esquecimento. Nadamos laboriosamente e ansiamos a outra margem. Chegados a essa margem, a do esquecimento, apertamos as botas e levantamos bem alto a cabeça. Seguimos, até que alguém grita o nosso nome da outra margem. De novo sentimos o peso das roupas molhadas e o pesadelo de continuar a ser o que somos.

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