terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nietzshe escreveu sobre uns homenzinhos frágeis escondidos em sistemas implacáveis.
Um Wittgenstein persistentemente kantiano erigiu um templo em homenagem ao Deus mecânico na voz de um sacerdote omnipotente, ditando “estados de coisas” irrefutáveis.
Russel descobriu algumas fissuras nas paredes do templo, limitando-se a desconfiar de fortalezas inexpugnáveis. Intuiu, embora muito provavelmente nunca o tivesse dito, a contingência desses templos construídos contra o Deus pagão, quando eles próprios são templos… de um Deus.

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