sábado, 15 de maio de 2010
Capitalismo II
Lloggi, esse monstro terrivelmente bondoso, é muitas vezes fustigado por uma fome avassaladora. Começa por se alimentar daquilo que a natureza dá: frutos, plantas, carne de animais, raízes. Um dia estas benesses de Deus esgotam e começa a comer as casas, as ruas, os postes de electricidade. Quando já nada se mantém de pé, começa a comer as pessoas, as suas carnes suculentas, os ossos, as cartilagnes, os contornos do crâneo. Quando já não restar ninguém, talvez enverede pela carreira da necrofagia. Os mortos qe se cuidem. Mas só dentro de si continua a ser possível o amor.
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Os mortos devem evitar a possibilidade do amar ou o capital que financia o romances espíritas. rsrsrs, brincadeirinha. Adoro brincar com morto.
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